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Oh, Providence you brought me here
I need you to embrace and hold me tight
Through days and nights Oh, memories
I am on a quest to find myself and precious love
Walking down your magic streets
Meeting twilight at the Bay
I feel like I belong in here
I breathe new hope you gave my life
Vancouver City
Oh, Providence you guide me through
I’ll face the trials while I’m seeking You
Through days and nights Oh, loneliness
Don’t touch my heart and mind
Don’t touch my heart and mind
Taking skytrain to the Quay
Walking under starlight dome
I feel like I belong in here
I breathe new hope. You’ve become my home
Vancouver City.
Vancouver City
Credits:
lyrics by: Serge Chubinsky Orlov
produced by: Serge Chubinsky Orlov
additional programming, mixed and mastered by: Igor Maximenko
vocals by: Linda Ganzini
© 2009 Serge Chubinsky Orlov www.innerlifeproject.com
Saturday, February 26, 2011
Sunday, February 20, 2011
Celular No Canadá - 7-Eleven Speakout Wireless
Descomplicado e flexível. É o que eu posso dizer dessa operadora. "Mas a 7-Eleven não é uma loja de conveniência?" voce deve estar se perguntando. Realmente é, mas ela convenientemente também opera uma rede de celular pré-pago no Canadá.
Tenho visto diversos posts com as pessoas comprando um celular e se amarrando em planos de 3 anos. E em muitas vezes arrependendo-se depois por não ter lido as letras pequenas, por despesas imprevistas, mau atendimento e insatisfação com o serviço prestado.
A 7-Eleven Speakout é uma MVNO. O que significa na prática que ela utiliza a rede de um terceiro para prestar o serviço. No caso do Canadá é a Rogers e nos EEUUAA é a AT&T.
A coisa é muito simples. Cada minuto custa CAD 0.25/min para ligações locais para fixo e para celular, o que serão 99% de suas chamadas. Chamadas de longa distância para qualquer lugar dos Canadá e dos EEUUAA custam CAD 0.20/min a mais. Não se paga nada para receber ligações. Chamadas 911 custam CAD 1.25/min. Chamadas para números 0800 são cobrados os CAD 0.25/min. Os créditos valem por 360 dias e assim que voce coloca mais crédito voce tem mais 360 dias para utilizar o saldo no telefone.
Voce tem várias features grátis tais como: voice mail grátis, caller ID grátis, system access fee grátis, three way calling grátis, call waiting grátis, incoming text messages grátis. Bom não?
Se voce quiser browsing ilimitado (sem Skype e sem streaming de voz/vídeo incluindo YouTube e similares) custa CAD 10.00/mês. Alguém pode dizer que essas limitações são deal breakers. Mas para quem está na rua e quer usar um Google Maps, navegar na internet, atualizar Facebook, consultar Yelp, é uma baita mão na roda.
Voce pode comprar um pacote de 2500 SMS/mês por CAD 10.00/mês. Se não quiser o pacote voce paga CAD 0.10 para cada SMS enviado. Não se paga nada por SMS recebido. Existem outros pacotes e promoções, que devem ser pesquisados diretamente no site.
A ativação pode ser feita pela internet ou telefone. Voce informa os códigos de ativação e recebe o seu número de celular (não, não dá para escolher). Depois disso voce pode optar em fazer os outros atendimentos ou por telefone ou via internet, onde voce pode adicionar e remover os pacotes que quiser, na hora que quiser. Pela internet é possível agrupar vários telefones em um mesmo perfil, ou seja fica fácil para gerenciar os telefones da família inteira. Mais prático, impossível.
Para comprar o chip, voce deve comprar um telefone junto pois ele não é vendido separado. Mas voce pode depois retirar o chip e colocar em um telefone quad-band que voce tenha trazido do Brasil, por exemplo. No meu caso, foi no iPhone desbloqueado que comprei no Canadá, depois que cortei o chip no tamanho do microSIM chip que é o padrão do iPhone. O requerimento para quem leva o telefone do Brasil e quer usá-lo com a Speakout é que o telefone seja destravado e opere na frequência de 850/1900MHz.
Mas os telefones até que são bem legais e o principal, não existe burocracia nenhuma. Voce vai até um 7-Eleven, escolhe o modelo, paga, ativa e pronto. Já pode sair falando a vontade. Cada telefone já vem com 20 minutos de airtime então é recomendável que voce compre créditos. Se voce comprar no mínimo CAD 50.00 em créditos na hora de comprar o telefone, voce ganha um desconto de CAD 20.00 no aparelho. Então veja só, voce compra um pé de boi Nokia 1661, paga CAD 59.00. Compra CAD 50.00 de airtime e a conta toda fica em CAD 89.00 para falar por 220 minutos, sem burocracia, sem fidelidade e sabendo exatamente quanto vai pagar. Uma maravilha, não?
Claro que os outros planos podem ter outras vantagens e dar descontos incríveis na hora da compra do aparelho. Mas nada na vida é de graça, pense bem. Acho que se colocar tudo na ponta do lápis, esses três anos acabam saindo bem mais caro que o aparelho mais o valor pago pelos minutos. E para quem chega sem conhecer nada e quer só falar sem se preocupar, a 7-Eleven Speakout eu considero a opção mais atraente.
Viagem para Vancouver - Chegada e Primeiras Providências
(Foto: Vista de North Vancouver e da Lions Gate Bridge ao entardecer a partir de Prospect Point)
Terceiro (e último da série) post da viagem para Vancouver.
Chegada:
O vôo Toronto-Vancouver foi super tranquilo, sem nenhum problema. Nenhum problema além dos traseiros quadrados e cansados da viagem. Pousamos em YVR e vimos que havia nevado na noite anterior. Haviam algum blocos de slush aqui e lá e já batia um solzão forte. Desembarcamos, aluguei dois carrinhos e fui direção setor de bagagens para pegar as caixas fosforescentes e as malas. Logo que isso aconteceu fomos comer nossa primeira refeição em solo canadense. Um glorioso hamburguer, frango frito, fritas e suco de laranja do Harvey's. Estávamos morrendo de fome e apesar de não ter sido nada glorioso, matou o que nos matava.
Dali fui até a calçada do setor de desembarque para ver como iria fazer para alugar o carro. Tínhamos as caixas e não conhecia nada do aeroporto. Como estava frio, deixei a família e as caixas do lado de dentro do aeroporto e atravessei a rua pois a Budget ficava do outro lado. Aluguei o carro, o assento para a caçula (ela tem 7 anos) e o espertão aqui teve que sair do aeroporto e retornar ao desembarque para pegar a família e as malas. Isso porque se eu tivesse subido um andar com as malas, cruzado pela passarela e descido novamente, estaria dentro do prédio onde está a locadora. Conclusão, como não fiz isso, parei o carro na frente do desembarque (parada proibida), botei todo mundo para dentro e fiz a mágica de colocar as três caixas, as três malas e as backpacks dentro do carro acho que em menos de 5 minutos. Um recorde absoluto considerando a falta de planejamento nesse aspecto.
Bem, passado o medo de tomar uma multa logo na primeira hora em Vancouver, liguei o GPS que trouxe do Brasil e segui a Granville Ave. Fui seguindo, seguindo e nada do GPS pegar o sinal. Continuei seguindo e quando vi a Granville Street Bridge, fui no modo "mental" mesmo. Mental no sentido de que havia feito tantas vezes esse roteiro via Google Street View que não precisei mais do GPS para chegar até o flat que havíamos alugado em Yaletown. Finalmente chegamos ao nosso destino e pudemos então desfazer as malas e descansar da viagem extenuante.
Primeiras Providências:
No dia seguinte logo cedo fomos ao Service Canada no Sinclair Centre para conseguirmos nossos SIN cards. Entrando no Service Canada, pegamos uma senha e aguardamos uns 10 minutos. O local não estava cheio e logo fomos chamados. Sentamos num guichê e o atendente foi muito simpático e atencioso dando dicas de para quem fornecer o SIN number e para quem não se deve fornecer o SIN number. Os SIN cards chegaram pelos correios depois de uns 15 dias. Fui também no HSBC a uma quadra dali para realizar a inglória tarefa de depositar os traveller cheques que havia comprado e trocar as senhas dos cartões para outros mais mnemônicos. Inglória pois havia comprado 50 cheques e tive que assinar os benditos 100 vezes (50 no Brasil e 50 na agência do HSBC). As dica aqui são a de trazer menos de BRL 10,000 e/ou CAD 10,000 para não ter que ficar declarando o dinheiro,e comprar o mínimo possível para evitar ter que ficar assinando um monte de cheques e abrir sua conta no Canadá antes da viagem ainda no Brasil.
O passo seguinte foi tentar conseguir uma B.C. ID no ICBC no Royal Centre Mall na Burrard Street. Lá descobrimos que não tem negócio enquanto voce não tiver o seu PR Card. E que o B.C. ID não é emitido para crianças menores de 12 anos de idade. No fundo eu acho que se tivesse levado um printout da página com os documentos necessários, eu teria conseguido o ID só com os landing papers. Mas acabei deixando isso para lá. Ouvi o mesmo para o drivers license, que só com o PR Card em mãos.
De lá fui para a Apple Store no Pacific Centre e comprei o meu sonhado iPhone destravado. Não pude ativá-lo pois só ia comprar o chip pré-pago da 7-Eleven Speakout no dia seguinte. Vou fazer um post específico para isso.
Fomos também ao ISSBC da Drake St. para tentar conseguir informações sobre escolas para as crianças e sobre impostos. Mas depois de um tempinho de conversa, descobri que eu sabia mais coisas através das pesquisas prévias do que a consultora que nos atendeu. O fato é que eles atendem necessidades bem mais básicas do que as que eu tinha em mente. De qualquer maneira, foi uma conversa interessante para confirmar algumas das coisas que eu tinha pesquisado. As crianças ganharam Ty Beannie Babies, agradecemos e fomos embora.
Depois disso o que providenciei durante nossa estada cartão da Costco, membership no Vancouver Aquarium, cartão do Save-On-More, cartão da Safeway, membership em Grouse Mountain, cartão no Mountain Equipment Co-Op. Os preços dos memberships eram quase o valor da entrada única mais um pouco. Portanto valiam a pena, considerando que poderíamos voltar quantas vezes quiséssemos.
Depois das obrigações cumpridas, só nos restava aproveitar a cidade e tentar conhecê-la ao máximo. Um dos objetivos (cumpridos) foi o de conhecer os bairros para a viagem futura em Abril. Encerro essa série de posts por aqui, na esperança de ajudar um pouco a quem chega nessa cidade maravilhosa. Como nos posts anteriores, deixo aqui minhas conclusões:
Conclusões:
1) Se alugar carro em YVR, use a passarela no primeiro andar até o prédio de estacionamentos.
2) Abra sua conta antes no Brasil e comece realizar suas transferências antecipadamente.
3) Leve somente alguns traveller cheques para emergências e seu extrato do HSBC, isso é o suficiente para demonstrar fundos na imigração.
4) Se quiser tirar o B.C. ID e/ou o driver's license antes de 3 meses, levem um printout dos documentos requeridos para convencer o atendente e minimizar discussões desnecessárias.
5) Roupas de inverno: O melhor custo benefício é na Mountain Equipment Co-Op para adultos. Fomos no Targa também mas é bem carinho. Para crianças, a dica é comprar numa loja no Kids Market em Granville Island (pena que só descobrimos isso depois de penar nas lojas para achar os tamanhos e cores corretas para eles). [EDITADO 2/Dez/15: Roupa na MEC é boa mas é cara. Para crianças que trocam de roupa o tempo todo, as melhores dicas são na Sears, Winners ou no Burlington Coat Factory em Bellingham/WA que vendem ponta de estoque bem abaixo do preço da etiqueta.
6) Celular: 7-Eleven Speakout Wireless, period. (vou fazer um post específico).
7) Comprar uma carteira maior: O que tem de cartões de memberships com vantagens é uma coisa de louco. Quero ver como vou fazer para carregar tudo. [EDITADO 2/Dec/15] Instale Dropbox no telefone e faça scan de todos os cartões.
8) Se possível compre/adquira os memberships. Eles dão descontos e vantagens muito interessantes.
Sunday, February 13, 2011
Tempo Rei
Post filosófico de Domingo...
Essa música me lembrou o tempo gasto (e absolutamente necessário) da espera pelo visto. Tempo esse que me fez refletir e amadurecer em preparação à viagem (jornada). Se o seu processo está demorando, pense que nada nessa vida é por acaso e tudo tem um propósito e uma razão.
Depois continuo minhas postagens da viagem. For now, sit back, relax and enjoy.
Não me iludo
Tudo permanecerá
Do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando
Em todos os sentidos...
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva
E pelo eterno vento...
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Que não restará
Nem pensamento...
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...
Pensamento!
Mesmo o fundamento
Singular do ser humano
De um momento, para o outro
Poderá não mais fundar
Nem gregos, nem baianos...
Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas
De repente ficam sujas...
Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo
Pode estar por um segundo...
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...(2x)
Thursday, February 10, 2011
Viagem para Vancouver - Viagem e Landing
Segundo post depois da viagem. Já estamos de volta ao Brasil.
Viagem:
Depois do estresse do embarque, finalmente pude sentar no saguão de embarque e respirar um pouco. Isso durou pouco pois crianças+espaço+novidade=correria. Bem, o embarque abriu e entramos no avião.
Digo uma coisa. Viajar de avião é uma bosta. Porém (pode ser síndrome do novo imigrante) gostei da Air Canada. Talvez seja porque viajar de American Airlines isso sim é uma bosta, e é com isso que estava acostumado. Portanto, qualquer coisinha a mais já causa espanto. Três coisas que não pude deixar de notar:
- Geralmente antes do embarque fica aquele alvoroço de gente em pé. Principalmente em vôos que tem Brasileiros a bordo. Se fosse na American Airlines, a aeromoça ia anunciar com a delicadeza militar do americano: "Todos sentados senão o avião não decola (só faltava um po**a!)". Na Air Canada eu vi esse alvoroço mas era a equipe atendendo solicitações dos passageiros para trocar de lugar. O avião saiu até uns 10 minutos atrasados e ninguém ficou latindo de maneira ameaçadora ao microfone.
- A disposição das poltronas. Eu não viajo de Airbus nem a pau (depois conto o por que). Vou de Boeing a todo custo, e na AA as poltronas são dispostas 2-5-2. Na AC são 3-3-3. Tá o número de poltronas é o mesmo mas sei lá, parece que tem um pouquiiiinho mais de espaço. Pode ser só impressão ou o fato do sistema de entretenimento efetivamente, entreter.
- Vinhos e cervejas: Não é recomendado beber a bordo de um vôo. Mas o fato de a Air Canada oferecer vinho, e mais, de graça e à vontade para o gado na classe econômica é um luxo inimaginável na American Airlines.
Bem, depois de 10 horas sem dormir, chegamos a Toronto. Estava começando uma tempestade de neve e a tendência era piorar.
Landing:
Após andarmos por intermináveis corredores, chegamos ao setor da imigração. Lá entramos na fila e o atendimento foi bem rápido. Apresentamos os passaportes e eu não havia preenchido o formulário da alfândega que nos deram no avião. Não preenchi o formulário pois lá perguntava se estava visitando ou se era cidadão e eu não era nenhuma das duas coisas. Bem, saí da fila, preenchi o documento e voltei para a fila novamente. De lá fomos encaminhados para uma sala separada para completar o processo de imigração.
Nessa sala havia apenas duas mulheres com duas crianças sendo atendidas por um agente e mais três agentes batendo papo. Entrei na fila com a digníssima e as crianças a tiracolo e a agente que nos chamou logo olhou e pediu para que eles se sentassem ao lado. As duas mulheres estavam tendo uma discussão acalorada com o agente sobre os motivos dela ter saído do país por tanto tempo, etc. O final da conversa foi que o agente não deixou ela entrar no país novamente. Pretty sad.
Apresentei o passaporte e os formulários de COPR. Aí ela olha no terminal, carimba aqui, carimba ali, preenche o COPR e os entrega para que eu assine o meu e o das crianças. Chamo a digníssima para que ela assine o dela. Ela faz alguns comentários para animar o tempo enquanto destaca as folhas do COPR e grampeia uma cópia do formulário ao passaporte. Com isso, já éramos landed immigrants no Canadá. Encerrou-se ali a saga iniciada em Dezembro de 2007 e iniciou-se uma nova cheia de perspectivas e novidades.
Dali a moça da imigração nos mandou para a coleta de bagagens e alfândega. Peguei as minhas malas e as 3 caixas verde-limão com 30 kg cada e lá fomos encaminhados para o setor de "sim, tenho coisas a declarar". Lá apresentei as duas vias de cada formulário (accompany e goods to follow). A agente foi super simpática e começou a somar os itens de cada folha, coisa que eu esqueci de fazer mesmo usando uma planilha excel. Pedi desculpas e ela falou para que eu não me preocupasse. A minha lista tinha 4 páginas e teve um coitado que trouxe uma lista com 50 páginas. Nesse caso ela deu a calculadora para o tal coitado e pediu para ele começar a somar. Feitas as somas (das minhas folhas), ela coloca os valores num terminal, pergunta com quanto de dinheiro estamos entrando no país e grampeia um formulário azul às folhas de inventário. Em nenhum momento ela pediu para abrir as caixas para verificar o que estava dentro ou pediu para ver o extrato do banco + os traveler cheques que estava levando para comprovar os valores que informei. Assinei o formulário azul, ela deu bandeirinhas do Canadá para os meus dois filhos (que ficaram super contentes) e lá seguimos o nosso caminho.
Desembarque+imigração+coleta de malas+alfândega durou em torno de duas horas no total. Chegamos 6 da manhã e às 8 já estávamos no balcão de conexão da Air Canada. O nosso vôo de conexão para Vancouver era só de tarde pois queríamos dar uma passeada por Toronto. Mas a Air Canada ofereceu um vôo as 08:30 e com a tempestade de neve se avizinhando, decidimos por seguir caminho mesmo estando cansados/destruídos. Peguei as caixinhas e as malas, coloquei na esteira e seguimos para o portão de embarque com destino a Vancouver.
Encerro esse post por aqui, depois falo mais sobre nossa chegada em Vancouver.
Conclusões:
1) O processo de landing (imigração) e alfândega são distintos e bem mais tranquilos do que eu esperava.
2) Ir pela Air Canada ao invés de um vôo pelos EEUUAA pode ser um pouco mais caro. Mas sinceramente, eu pago para não ter dor de cabeça com os Americanos e poder contar com a cordialidade do Canadense.
3) Quando preencher o B4 e o B4a, faça a totalização dos valores em cada folha apresentada e o total das folhas.
4) Voce pode sim usar uma planilha excel para apresentar o inventário.
5) Não precisa ser tão detalhado quando preencher esses formulários. Liste individualmente os itens que têm número de série e agrupe os que não têm.
6) Preencha o formulário de alfândega. Period.
Viagem:
Depois do estresse do embarque, finalmente pude sentar no saguão de embarque e respirar um pouco. Isso durou pouco pois crianças+espaço+novidade=correria. Bem, o embarque abriu e entramos no avião.
Digo uma coisa. Viajar de avião é uma bosta. Porém (pode ser síndrome do novo imigrante) gostei da Air Canada. Talvez seja porque viajar de American Airlines isso sim é uma bosta, e é com isso que estava acostumado. Portanto, qualquer coisinha a mais já causa espanto. Três coisas que não pude deixar de notar:
- Geralmente antes do embarque fica aquele alvoroço de gente em pé. Principalmente em vôos que tem Brasileiros a bordo. Se fosse na American Airlines, a aeromoça ia anunciar com a delicadeza militar do americano: "Todos sentados senão o avião não decola (só faltava um po**a!)". Na Air Canada eu vi esse alvoroço mas era a equipe atendendo solicitações dos passageiros para trocar de lugar. O avião saiu até uns 10 minutos atrasados e ninguém ficou latindo de maneira ameaçadora ao microfone.
- A disposição das poltronas. Eu não viajo de Airbus nem a pau (depois conto o por que). Vou de Boeing a todo custo, e na AA as poltronas são dispostas 2-5-2. Na AC são 3-3-3. Tá o número de poltronas é o mesmo mas sei lá, parece que tem um pouquiiiinho mais de espaço. Pode ser só impressão ou o fato do sistema de entretenimento efetivamente, entreter.
- Vinhos e cervejas: Não é recomendado beber a bordo de um vôo. Mas o fato de a Air Canada oferecer vinho, e mais, de graça e à vontade para o gado na classe econômica é um luxo inimaginável na American Airlines.
Bem, depois de 10 horas sem dormir, chegamos a Toronto. Estava começando uma tempestade de neve e a tendência era piorar.
Landing:
Após andarmos por intermináveis corredores, chegamos ao setor da imigração. Lá entramos na fila e o atendimento foi bem rápido. Apresentamos os passaportes e eu não havia preenchido o formulário da alfândega que nos deram no avião. Não preenchi o formulário pois lá perguntava se estava visitando ou se era cidadão e eu não era nenhuma das duas coisas. Bem, saí da fila, preenchi o documento e voltei para a fila novamente. De lá fomos encaminhados para uma sala separada para completar o processo de imigração.
Nessa sala havia apenas duas mulheres com duas crianças sendo atendidas por um agente e mais três agentes batendo papo. Entrei na fila com a digníssima e as crianças a tiracolo e a agente que nos chamou logo olhou e pediu para que eles se sentassem ao lado. As duas mulheres estavam tendo uma discussão acalorada com o agente sobre os motivos dela ter saído do país por tanto tempo, etc. O final da conversa foi que o agente não deixou ela entrar no país novamente. Pretty sad.
Apresentei o passaporte e os formulários de COPR. Aí ela olha no terminal, carimba aqui, carimba ali, preenche o COPR e os entrega para que eu assine o meu e o das crianças. Chamo a digníssima para que ela assine o dela. Ela faz alguns comentários para animar o tempo enquanto destaca as folhas do COPR e grampeia uma cópia do formulário ao passaporte. Com isso, já éramos landed immigrants no Canadá. Encerrou-se ali a saga iniciada em Dezembro de 2007 e iniciou-se uma nova cheia de perspectivas e novidades.
Dali a moça da imigração nos mandou para a coleta de bagagens e alfândega. Peguei as minhas malas e as 3 caixas verde-limão com 30 kg cada e lá fomos encaminhados para o setor de "sim, tenho coisas a declarar". Lá apresentei as duas vias de cada formulário (accompany e goods to follow). A agente foi super simpática e começou a somar os itens de cada folha, coisa que eu esqueci de fazer mesmo usando uma planilha excel. Pedi desculpas e ela falou para que eu não me preocupasse. A minha lista tinha 4 páginas e teve um coitado que trouxe uma lista com 50 páginas. Nesse caso ela deu a calculadora para o tal coitado e pediu para ele começar a somar. Feitas as somas (das minhas folhas), ela coloca os valores num terminal, pergunta com quanto de dinheiro estamos entrando no país e grampeia um formulário azul às folhas de inventário. Em nenhum momento ela pediu para abrir as caixas para verificar o que estava dentro ou pediu para ver o extrato do banco + os traveler cheques que estava levando para comprovar os valores que informei. Assinei o formulário azul, ela deu bandeirinhas do Canadá para os meus dois filhos (que ficaram super contentes) e lá seguimos o nosso caminho.
Desembarque+imigração+coleta de malas+alfândega durou em torno de duas horas no total. Chegamos 6 da manhã e às 8 já estávamos no balcão de conexão da Air Canada. O nosso vôo de conexão para Vancouver era só de tarde pois queríamos dar uma passeada por Toronto. Mas a Air Canada ofereceu um vôo as 08:30 e com a tempestade de neve se avizinhando, decidimos por seguir caminho mesmo estando cansados/destruídos. Peguei as caixinhas e as malas, coloquei na esteira e seguimos para o portão de embarque com destino a Vancouver.
Encerro esse post por aqui, depois falo mais sobre nossa chegada em Vancouver.
Conclusões:
1) O processo de landing (imigração) e alfândega são distintos e bem mais tranquilos do que eu esperava.
2) Ir pela Air Canada ao invés de um vôo pelos EEUUAA pode ser um pouco mais caro. Mas sinceramente, eu pago para não ter dor de cabeça com os Americanos e poder contar com a cordialidade do Canadense.
3) Quando preencher o B4 e o B4a, faça a totalização dos valores em cada folha apresentada e o total das folhas.
4) Voce pode sim usar uma planilha excel para apresentar o inventário.
5) Não precisa ser tão detalhado quando preencher esses formulários. Liste individualmente os itens que têm número de série e agrupe os que não têm.
6) Preencha o formulário de alfândega. Period.
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