Saturday, February 28, 2009

Canadian immigration warns applicants to submit now

The Canadian Immigration Minister Jason Kenney has encouraged prospective migrants to Canada to submit their application before the March, when he meets with federal, provincial, and territorial officials to review economic data and to determine if immigration levels should be changed.

Although he has promised the high levels of immigration would remain during 2009, Kenney has warned that the Canadian immigration system must remain flexible and responsive to the economy, and as such is subject to contraction. Therefore, the Minister is encouraging prospective migrants to lodge their visa applications sooner rather than later.

Currently, the Minister has given the go-ahead to the Canadian Immigration and Citizenship (CIC) to approve between 240,000 to 265,000 new permanent residents during this year so that the skills gaps can continue to be filled and the economy can benefit from growth.

"We don’t want people coming to Canada and facing unemployment. We need to be sensitive to the changing labour market, and if we need to make modifications, we will," Minister Kenney said.

"We need to be flexible, prudent and ensure that our response to short-term conditions does not counter out long-term goals, in which immigration will play a significant role," he said.

"We don’t want to turn off the tap of the future growth that is represented by immigration."

Monday, February 23, 2009

Vicious Circle

Segue mais uma daquelas reportagens esclarecedoras. Eu sei que tem muita gente que detesta a revista Veja sei lá por quais motivos. O fato é que tais motivos não me interessam. O importante é saber discernir, correto?

Então segue aqui mais uma reportagem da série "Reflexões", apresentando uma visão sobre o problema da educação no Brasil. E um dos motivos que faz correr para a fila do visto.

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"...
Fábrica de maus professores


Uma das maiores especialistas em ensino superior
brasileiro, a antropóloga não tem dúvida: os cursos
de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas

Monica Weinberg
Edu Lopes

"Os cursos de pedagogia desprezam a prática da sala de aula e supervalorizam teorias supostamente mais nobres. Os alunos saem de lá sem saber ensinar"

Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objetividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação direta com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: "Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores". Ex-secretária de política educacional do Ministério da Educação (MEC) no governo Fernando Henrique, Eunice é do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas, da Universidade de São Paulo – onde ingressou como professora há cinqüenta anos.

Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?
As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres.

Essa filosofia é assumida abertamente pelas faculdades de pedagogia?
O objetivo declarado dos cursos é ensinar os candidatos a professor a aplicar conhecimentos filosóficos, antropológicos, históricos e econômicos à educação. Pretensão alheia às necessidades reais das escolas – e absurda diante de estudantes universitários tão pouco escolarizados.

O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?
Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.
..."

Leia a reportagem completa, aqui.

Thursday, February 19, 2009

Certificações

Depois de fazer o teste do IELTS, passei a dar mais importância à questão de certificação profissional como um veículo para entrar no mercado de trabalho. Mercado esse seja no Canadá ou não.

Como mencionei no post anterior, sou formado em Engenharia. Porém como essa é uma profissão regulamentada pelo governo, o meu diploma nada vale no Canadá. Existe um processo de reconhecimento do diploma Brasileiro no Canadá, porém é um processo trabalhoso, leva tempo e não creio que o resultado final seja totalmente satisfatório.

Para aumentar minhas chances, decidi investir em certificações reconhecidas internacionalmente.

1) Project Manager Professional do PMI.org. É uma certificação mundialmente reconhecida e além de reforçar e fixar conhecimentos práticos, abre muitas portas ao profissional certificado.
Os pré-requisitos não são simples. Além de 4500 horas na função de gerenciamento ou coordenação de projetos, são necessárias 35 horas de treinamento formal em uma instituição autorizada pelo PMI. Segue um sumário:
Description: This advanced certification is for project management professionals with extensive experience. The qualifications and testing are rigorous, making this a widely respected certification. The PMP experience and exam requirements focus on five process groups: Initiating, Planning, Executing, Controlling, & Closing.
Requirements:
* A bachelor's degree and 4,500 hours of PM experience in the five process groups, OR, a secondary school diploma and 7,500 hours of PM experience in the five process groups.
* 35 contact hours of classroom instruction that relate to project management objectives. Several types of courses fulfill this requirement.
* Supporting Documentation is required for the above qualifications.
* Pass the PMP exam, which consists of 200 multiple-choice questions to be completed in 4 hours.
Costs: PMI membership costs $100. Certification fees are $555 for non PMI members and $405 for members.
Recertification: You must maintain continuing certification requirements consisting of 60 Professional Development Units (PDU). Usually, one PDU is earned for every one hour spent in a planned, structured learning experience or activity.

2) Cisco Certified Network Associate: Esse é um pouco mais simples, não exige pré-requisitos técnicos e é entry level para os outras certificações Cisco, porém dá também o reconhecimento necessário para conceitos básicos de IP e elementos de rede. Seguem os requerimentos do site da Cisco.

Ainda estou pensando on ITIL, mas preciso colher mais informações a respeito.

Depois escrevo mais. Se alguém tiver mais alguma e queira compartilhar, be my guest.

Tuesday, February 17, 2009

Well well well....

Who could tell? After being laid off in January, I got myself a new job in Brazil. I just received an offer letter which I quickly signed off and sent back.

Since my plans are still to go to Canada, it will be a good opportunity to allow the economic crisis to go away while we wait for the Visa.

In the meantime, I'm praying to Saint Mary John to expedite things (pero no mucho) on her side...

Sunday, February 15, 2009

“Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção”

Bem, segue aqui um dos motivos que me fazem querer deixar esse país. Reproduzo aqui na íntegra a reportagem da revista Veja. Leiam e chorem, que é a única coisa que nos resta fazer.....ou correr atrás de um visto e sair daqui correndo antes que isso exploda ou que o futuro dos filhos seja permanentemente comprometido.

Der Doppelgänger

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Carta ao Leitor ( Revista Veja)


É enorme o peso que tem em um processo judicial o depoimento de uma testemunha ocular. Esse tipo de relato, quando dado de boa-fé e sem inconsistências, é decisivo na formação do veredicto. Na política, os testemunhos de personagens com intimidade com os fatos que revelam são igualmente poderosos. O processo que culminou com o impeachment do presidente da República Fernando Collor, em 1992, começou com um desses depoimentos, a espantosa entrevista que seu irmão concedeu a VEJA em maio daquele ano e que foi estampada na capa com a chamada “Pedro Collor conta tudo”. A Carta ao Leitor daquela edição tinha o título “Depoimento que não se pode ignorar”. Não foi. Dezenove semanas depois das revelações do irmão a VEJA, Collor deixava a Presidência. As Páginas Amarelas desta semana trazem um conjunto de revelações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos ao repórter Otávio Cabral, 37 anos, quatro dos quais na sucursal de Brasília. Elas constituem um depoimento que também não se pode ignorar.

Com 43 anos de política dedicados primeiro ao antigo MDB e depois ao PMDB, duas vezes governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos relata com a eloquência das testemunhas oculares que seu partido, hoje detentor das presidências do Senado e da Câmara, é uma agremiação que se move apenas por “manipulação de licitações, contratações dirigidas e corrupção em geral”. A entrevista de Jarbas Vasconcelos a VEJA não deixa muitas opções a seus colegas de partido e, por consequência, ao Congresso: processam o senador por falta de decoro parlamentar, imolam-se em praça pública ou vestem a carapuça e começam a mudar seu comportamento. O Brasil precisa acompanhar muito de perto o desenrolar do depoimento do senador a VEJA. Ele tem tudo para ser o motor de um profundo e histórico processo de limpeza da vida pública brasileira.

Entrevista da revista VEJA EDIÇÃO Nº 2100 - 18.02.09

A ideia de que parlamentares usem seu mandato preferencialmente para obter vantagens pessoais já causou mais revolta. Nos dias que correm, essa noção parece ter sido de tal forma diluída em escândalos a ponto de não mais tocar a corda da indignação. Mesmo em um ambiente político assim anestesiado, as afirmações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos, de 66 anos, 43 dos quais dedicados à política e ao PMDB, nesta entrevista a VEJA soam como um libelo de alta octanagem. Jarbas se revela decepcionado com a política e, principalmente, com os políticos. Ele diz que o Senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: “Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção”.

Veja: O que representa para a política brasileira a eleição de José Sarney para a presidência do Senado?

Jarbas: - É um completo retrocesso. A eleição de Sarney foi um processo tortuoso e constrangedor. Havia um candidato, Tião Viana, que, embora petista, estava comprometido em recuperar a imagem do Senado. De repente, Sarney apareceu como candidato, sem nenhum compromisso ético, sem nenhuma preocupação com o Senado, e se elegeu. A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador.

Veja: Mas ele foi eleito pela maioria dos senadores.

Jarbas: - Claro, e isso reflete o que pensa a maioria dos colegas de Parlamento. Para mim, não tem nenhum valor se Sarney vai melhorar a gráfica, se vai melhorar os gabinetes, se vai dar aumento aos funcionários. O que importa é que ele não vai mudar a estrutura política nem contribuir para reconstruir uma imagem positiva da Casa. Sarney vai transformar o Senado em um grande Maranhão.

Veja: Como o senhor avalia sua atuação no Senado?

Jarbas: - Às vezes eu me pergunto o que vim fazer aqui. Cheguei em 2007 pensando em dar uma contribuição modesta, mas positiva – e imediatamente me frustrei. Logo no início do mandato, já estourou o escândalo do Renan (Calheiros, ex-presidente do Congresso que usou um lobista para pagar pensão a uma filha). Eu me coloquei na linha de frente pelo seu afastamento porque não concordava com a maneira como ele utilizava o cargo de presidente para se defender das acusações. Desde então, não posso fazer nada, porque sou um dissidente no meu partido. O nível dos debates aqui é inversamente proporcional à preocupação com benesses. É frustrante.

Veja: O senador Renan Calheiros acaba de assumir a liderança do PMDB…

Jarbas: - Ele não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido. Renan é o maior beneficiário desse quadro político de mediocridade em que os escândalos não incomodam mais e acabam se incorporando à paisagem.

Veja: O senhor é um dos fundadores do PMDB. Em que o atual partido se parece com aquele criado na oposição ao regime militar?

Jarbas: - Em nada. Eu entrei no MDB para combater a ditadura, o partido era o conduto de todo o inconformismo nacional. Quando surgiu o pluripartidarismo, o MDB foi perdendo sua grandeza. Hoje, o PMDB é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos.

Veja: Para que o PMDB quer cargos?

Jarbas: - Para fazer negócios, ganhar comissões. Alguns ainda buscam o prestígio político. Mas a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.

Veja: Quando o partido se transformou nessa máquina clientelista?

Jarbas: - De 1994 para cá, o partido resolveu adotar a estratégia pragmática de usufruir dos governos sem vencer eleição. Daqui a dois anos o PMDB será ocupante do Palácio do Planalto, com José Serra ou com Dilma Rousseff. Não terá aquele gabinete presidencial pomposo no 3º andar, mas terá vários gabinetes ao lado.

Veja: Por que o senhor continua no PMDB?

Jarbas: Se eu sair daqui irei para onde? É melhor ficar como dissidente, lutando por uma reforma política para fazer um partido novo, ao lado das poucas pessoas sérias que ainda existem hoje na política.

Veja: Lula ajudou a fortalecer o PMDB. É de esperar uma retribuição do partido, apoiando a candidatura de Dilma?

Jarbas: - Não há condições para isso. O PMDB vai se dividir. A parte majoritária ficará com o governo, já que está mamando e não é possível agora uma traição total. E uma parte minoritária, mas significativa, irá para a candidatura de Serra. O partido se tornará livre para ser governo ao lado do candidato vencedor.

Veja: O senhor sempre foi elogiado por Lula. Foi o primeiro político a visitá-lo quando deixou a prisão, chegou a ser cotado para vice em sua chapa. O que o levou a se tornar um dos maiores opositores a seu governo no Congresso?

Jarbas: - Quando Lula foi eleito em 2002, eu vim a Brasília para defender que o PMDB apoiasse o governo, mas sem cargos nem benesses. Era essencial o apoio a Lula, pois ele havia se comprometido com a sociedade a promover reformas e governar com ética. Com o desenrolar do primeiro mandato, diante dos sucessivos escândalos, percebi que Lula não tinha nenhum compromisso com reformas ou com ética. Também não fez reforma tributária, não completou a reforma da Previdência nem a reforma trabalhista. Então eu acho que já foram seis anos perdidos. O mundo passou por uma fase áurea, de bonança, de desenvolvimento, e Lula não conseguiu tirar proveito disso.

Veja: A favor do governo Lula há o fato de o país ter voltado a crescer e os indicadores sociais terem melhorado.

Jarbas: - O grande mérito de Lula foi não ter mexido na economia. Mas foi só. O país não tem infraestrutura, as estradas são ruins, os aeroportos acanhados, os portos estão estrangulados, o setor elétrico vem se arrastando. A política externa do governo é outra piada de mau gosto. Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre. E o mais grave é que essa mediocridade contamina vários setores do país. Não é à toa que o Senado e a Câmara estão piores. Lula não é o único responsável, mas é óbvio que a mediocridade do governo dele leva a isso.

eja: Mas esse presidente que o senhor aponta como medíocre é recordista de popularidade. Em seu estado, Pernambuco, o presidente beira os 100% de aprovação.

Jarbas: - O marketing e o assistencialismo de Lula conseguem mexer com o país inteiro. Imagine isso no Nordeste, que é a região mais pobre. Imagine em Pernambuco, que é a terra dele. Ele fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo.

Veja: O senhor não acha que o Bolsa Família tem virtudes?

Jarbas: - Há um benefício imediato e uma consequência futura nefasta, pois o programa não tem compromisso com a educação, com a qualificação, com a formação de quadros para o trabalho. Em algumas regiões de Pernambuco, como a Zona da Mata e o agreste, já há uma grande carência de mão-de-obra. Famílias com dois ou três beneficiados pelo programa deixam o trabalho de lado, preferem viver de assistencialismo. Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família. A situação imediata do nordestino melhorou, mas a miséria social permanece.

Veja: A oposição está acuada pela popularidade de Lula?

Jarbas: - Eu fui oposição ao governo militar como deputado e me lembro de que o general Médici também era endeusado no Nordeste. Se Lula criou o Bolsa Família, naquela época havia o Funrural, que tinha o mesmo efeito. Mas ninguém desistiu de combater a ditadura por isso. A popularidade de Lula não deveria ser motivo para a extinção da oposição. Temos aqui trinta senadores contrários ao governo. Sempre defendi que cada um de nós fiscalizasse um setor importante do governo. Olhasse com lupa o Banco do Brasil, o PAC, a Petrobras, as licitações, o Bolsa Família, as pajelanças e bondades do governo. Mas ninguém faz nada. Na única vez em que nos organizamos, derrotamos a CPMF. Não é uma batalha perdida, mas a oposição precisa ser mais efetiva. Há um diagnóstico claro de que o governo é medíocre e está comprometendo nosso futuro. A oposição tem de mostrar isso à população.

Veja: Para o senhor, o governo é medíocre e a oposição é medíocre. Então há uma mediocrização geral de toda a classe política?

Jarbas: - Isso mesmo. A classe política hoje é totalmente medíocre. E não é só em Brasília. Prefeitos, vereadores, deputados estaduais também fazem o mais fácil, apelam para o clientelismo. Na política brasileira de hoje, em vez de se construir uma estrada, apela-se para o atalho. É mais fácil.

Veja: Por que há essa banalização dos escândalos?

Jarbas: - O escândalo chocava até cinco ou seis anos atrás. A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: “Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?”. Sofri isso na pele quando governava Pernambuco.

Veja: É possível mudar essa situação?

Jarbas: - É possível, mas será um processo longo, não é para esta geração. Não é só mudar nomes, é mudar práticas. A corrupção é um câncer que se impregnou no corpo da política e precisa ser extirpado. Não dá para extirpar tudo de uma vez, mas é preciso começar a encarar o problema.

Veja: Como o senhor avalia a candidatura da ministra Dilma Rousseff?

Jarbas: - A eleição municipal mostrou que a transferência de votos não é automática. Mesmo assim, é um erro a oposição subestimar a força de Lula e a capacidade de Dilma como candidata. Ela é prepotente e autoritária, mas está se moldando. Eu não subestimo o poder de um marqueteiro, da máquina do governo, da política assistencialista, da linguagem de palanque. Tudo isso estará a favor de Dilma.

Veja: O senhor parece estar completamente desiludido com a política.

Jarbas: - Não tenho mais nenhuma vontade de disputar cargos. Acredito muito em Serra e me empenharei em sua candidatura à Presidência. Se ele ganhar, vou me dedicar a reformas essenciais, principalmente a política, que é a mãe de todas as reformas. Mas não tenho mais projeto político pessoal. Já fui prefeito duas vezes, já fui governador duas vezes, não quero mais. Sei que vou ser muito pressionado a disputar o governo em 2010, mas não vou ceder. Seria uma incoerência voltar ao governo e me submeter a tudo isso que critico

Fonte: Revista Veja

Saturday, February 14, 2009

O Outro Lado Da Moeda

É bom ter várias perspectivas sobre um mesmo assunto. Segue uma aqui bastante inesperada que não vi comentada em nenhum outro blog brasileiro antes.

Immigration Watch Canada


WHO ARE WE? WHY HAVE WE ORGANIZED?


Immigration Watch Canada is an organization of Canadians advocating a major reduction to Canada's current record-high immigration levels and major reform to Canada's immigration policies.

We believe Canada should have some immigration, but that immigration levels should be reduced to about 20% of the current annual 260,000 intake.

Most Canadians know that there has been and continues to be widespread abuse of Canada's immigration system. Our government has taken some measures to correct the fraud, but much of it remains.

No other Canadian public policy issue arouses as much irrationality as does the immigration issue. No other issue gets as muddied by irrelevant arguments as does immigration policy.

E Mais Essa Agora....

Made in Canada fix for job crisis - Feds prepared to limit immigration

Rudyard Griffiths: Unemployment crisis demands a re-examination of immigration plans

Iraq War Is America's Budget Fiasco--High Immigration Is Canada's

Depois disso, pode jogar os planos de 2010 para 2011......

E haja saco e paciência....

Arrival Survival

Quem sabe, pode ajudar.

Friday, February 13, 2009