(Foto: Vista de North Vancouver e da Lions Gate Bridge ao entardecer a partir de Prospect Point)
Terceiro (e último da série) post da viagem para Vancouver.
Chegada:
O vôo Toronto-Vancouver foi super tranquilo, sem nenhum problema. Nenhum problema além dos traseiros quadrados e cansados da viagem. Pousamos em
YVR e vimos que havia nevado na noite anterior. Haviam algum blocos de
slush aqui e lá e já batia um solzão forte. Desembarcamos, aluguei dois carrinhos e fui direção setor de bagagens para pegar as caixas fosforescentes e as malas. Logo que isso aconteceu fomos comer nossa primeira refeição em solo canadense. Um glorioso hamburguer, frango frito, fritas e suco de laranja do
Harvey's. Estávamos morrendo de fome e apesar de não ter sido nada glorioso, matou o que nos matava.
Dali fui até a calçada do setor de desembarque para ver como iria fazer para alugar o carro. Tínhamos as caixas e não conhecia nada do aeroporto. Como estava frio, deixei a família e as caixas do lado de dentro do aeroporto e atravessei a rua pois a Budget ficava do outro lado. Aluguei o carro, o assento para a caçula (ela tem 7 anos) e o espertão aqui teve que sair do aeroporto e retornar ao desembarque para pegar a família e as malas. Isso porque se eu tivesse subido um andar com as malas, cruzado pela passarela e descido novamente, estaria dentro do prédio onde está a locadora. Conclusão, como não fiz isso, parei o carro na frente do desembarque (parada proibida), botei todo mundo para dentro e fiz a mágica de colocar as três caixas, as três malas e as backpacks dentro do carro acho que em menos de 5 minutos. Um recorde absoluto considerando a falta de planejamento nesse aspecto.
Bem, passado o medo de tomar uma multa logo na primeira hora em Vancouver, liguei o GPS que trouxe do Brasil e segui a Granville Ave. Fui seguindo, seguindo e nada do GPS pegar o sinal. Continuei seguindo e quando vi a Granville Street Bridge, fui no modo "mental" mesmo. Mental no sentido de que havia feito tantas vezes esse roteiro via Google Street View que não precisei mais do GPS para chegar até o flat que havíamos alugado em Yaletown. Finalmente chegamos ao nosso destino e pudemos então desfazer as malas e descansar da viagem extenuante.
Primeiras Providências:
No dia seguinte logo cedo fomos ao Service Canada no
Sinclair Centre para conseguirmos nossos SIN cards. Entrando no Service Canada, pegamos uma senha e aguardamos uns 10 minutos. O local não estava cheio e logo fomos chamados. Sentamos num guichê e o atendente foi muito simpático e atencioso dando dicas de
para quem fornecer o SIN number e para quem não se deve fornecer o SIN number. Os SIN cards chegaram pelos correios depois de uns 15 dias. Fui também no HSBC a uma quadra dali para realizar a inglória tarefa de depositar os traveller cheques que havia comprado e trocar as senhas dos cartões para outros mais mnemônicos. Inglória pois havia comprado 50 cheques e tive que assinar os benditos 100 vezes (50 no Brasil e 50 na agência do HSBC). As dica aqui são a de trazer menos de BRL 10,000 e/ou CAD 10,000 para não ter que ficar declarando o dinheiro,e comprar o mínimo possível para evitar ter que ficar assinando um monte de cheques e abrir sua conta no Canadá antes da viagem ainda no Brasil.
O passo seguinte foi tentar conseguir uma B.C. ID no
ICBC no
Royal Centre Mall na Burrard Street. Lá descobrimos que não tem negócio enquanto voce não tiver o seu PR Card. E que o B.C. ID não é emitido para crianças
menores de 12 anos de idade. No fundo eu acho que se tivesse levado um printout da página com os documentos necessários, eu teria conseguido o ID só com os landing papers. Mas acabei deixando isso para lá. Ouvi o mesmo para o drivers license, que só com o PR Card em mãos.
De lá fui para a Apple Store no
Pacific Centre e comprei o meu sonhado iPhone destravado. Não pude ativá-lo pois só ia comprar o chip pré-pago da 7-Eleven Speakout no dia seguinte. Vou fazer um post específico para isso.
Fomos também ao
ISSBC da Drake St. para tentar conseguir informações sobre escolas para as crianças e sobre impostos. Mas depois de um tempinho de conversa, descobri que eu sabia mais coisas através das pesquisas prévias do que a consultora que nos atendeu. O fato é que eles atendem necessidades bem mais básicas do que as que eu tinha em mente. De qualquer maneira, foi uma conversa interessante para confirmar algumas das coisas que eu tinha pesquisado. As crianças ganharam
Ty Beannie Babies, agradecemos e fomos embora.
Depois disso o que providenciei durante nossa estada
cartão da Costco,
membership no Vancouver Aquarium,
cartão do Save-On-More,
cartão da Safeway,
membership em Grouse Mountain,
cartão no Mountain Equipment Co-Op. Os preços dos memberships eram quase o valor da entrada única mais um pouco. Portanto valiam a pena, considerando que poderíamos voltar quantas vezes quiséssemos.
Depois das obrigações cumpridas, só nos restava aproveitar a cidade e tentar conhecê-la ao máximo. Um dos objetivos (cumpridos) foi o de conhecer os bairros para a viagem futura em Abril. Encerro essa série de posts por aqui, na esperança de ajudar um pouco a quem chega nessa cidade maravilhosa. Como nos posts anteriores, deixo aqui minhas conclusões:
Conclusões:
1) Se alugar carro em YVR, use a passarela no primeiro andar até o prédio de estacionamentos.
2) Abra sua conta antes no Brasil e comece realizar suas transferências antecipadamente.
3) Leve somente alguns traveller cheques para emergências e seu extrato do HSBC, isso é o suficiente para demonstrar fundos na imigração.
4) Se quiser tirar o B.C. ID e/ou o driver's license antes de 3 meses, levem um printout dos documentos requeridos para convencer o atendente e minimizar discussões desnecessárias.
5) Roupas de inverno: O melhor custo benefício é na
Mountain Equipment Co-Op para adultos. Fomos no Targa também mas é bem carinho. Para crianças, a dica é comprar numa loja no
Kids Market em Granville Island (pena que só descobrimos isso depois de penar nas lojas para achar os tamanhos e cores corretas para eles). [EDITADO 2/Dez/15: Roupa na MEC é boa mas é cara. Para crianças que trocam de roupa o tempo todo, as melhores dicas são na Sears, Winners ou no Burlington Coat Factory em Bellingham/WA que vendem ponta de estoque bem abaixo do preço da etiqueta.
6) Celular:
7-Eleven Speakout Wireless, period. (vou fazer um post específico).
7) Comprar uma carteira maior: O que tem de cartões de memberships com vantagens é uma coisa de louco. Quero ver como vou fazer para carregar tudo. [EDITADO 2/Dec/15] Instale Dropbox no telefone e faça scan de todos os cartões.
8) Se possível compre/adquira os memberships. Eles dão descontos e vantagens muito interessantes.